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Se pensarmos em temperos na cozinha japonesa, wasabi, molho de soja, ou outros semelhantes, certamente que nos virão à mente. No entanto, há uma que quase nunca ouvimos falar, mas que na realidade é fundamental em muitas das nossas receitas favoritas. Conhece-o? Esta semana falamos sobre isso.
O que é mirin?
Se há uma coisa que se destaca à primeira vista, é a sua cor. Tem uma cor dourada, uma consistência líquida e uma textura xaroposa (é por isso que algumas pessoas lhe chamam “molho”). No paladar, o mirin tem um sabor doce. E para que é geralmente utilizado? Bem, na realidade é um ingrediente essencial em muitos molhos tradicionais, tais como o molho teriyaki. Tecnicamente, o mirin é um tipo de vinho de arroz, ou saquê, mas com um teor alcoólico muito baixo. É feito usando 3 ingredientes principais: arroz, koji (um cogumelo muito comum na cozinha japonesa) e finalmente shochu (uma bebida popular japonesa a que já nos referimos em várias ocasiões).
Sabia que existem três tipos diferentes de mirin para cozinhar?
1. Hon-mirin, ou mirin real
A preparação deste mirin requer uma combinação dos seguintes ingredientes: arroz glutinoso, arroz koji, shochu e álcool (14%). Esta versão é notável pelo seu baixo teor de sal (0%) e pelo seu sabor intenso e doce. É também conhecida como mirin “puro”. É amplamente utilizado na preparação de molhos e guisados, e uma das suas peculiaridades é que minimiza o cheiro de peixe nos alimentos. Para muitos, este é o verdadeiro mirin.
2. Condimentos Mirin: Mirin-fu Chomiryo
Se em Hon-mirin nos referimos ao elevado teor alcoólico, no caso de Mirin-fu é completamente o contrário. Neste caso, o teor alcoólico é inferior a 1%. Tem uma pitada mais de sal, no entanto, é ainda um valor muito baixo (também inferior a 1%). Como é característico do mirin, a doçura é mantida, em grande parte graças à composição dos seus ingredientes: açúcar (composto de maltose e glucose), arroz, koji e acidulados.
3. Tempero mirin fermentado: Tempero Fermentado
Finalmente, este terceiro tipo de mirin utiliza os mesmos ingredientes que o mirin-fu. Contudo, se há uma coisa que diferencia este mirin dos outros, é o grau de salinidade. Especificamente, a percentagem de sal neste mirin é de cerca de 2%.
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Origem do mirin
Como muitos ingredientes, o mirin também evoluiu desde a sua origem. Há séculos atrás, no Japão antigo, o mirin era consumido como bebida, pois é um vinho de arroz com pontos muito semelhantes ao saquê, e até mesmo as pequenas taças tradicionais que sempre vemos hoje em dia quando se serve saquê! Mais tarde, porém, algumas pessoas ousadas perceberam que esta bebida poderia ser um condimento chave para pratos saborosos. Não será o mesmo com o vinho branco?
A Mirin está disponível em supermercados étnicos e lojas especializadas em todo o mundo, e pode ser encontrada numa variedade infinita de marcas (assim como no custo e qualidade). Normalmente vem numa garrafa e está frequentemente associado à categoria de molhos.
Ingredientes e informação nutricional
Este tipo de vinho de arroz é criado pelo envelhecimento natural de um tipo de arroz (arroz glutinoso), acrescentando malte de arroz (koji), shochu e finalmente um toque de álcool. O sabor doce deve-se ao malte que converte o amido em açúcar. Tem um ABV inferior ao falso (cerca de 10%) e um elevado teor de açúcar.
Um ingrediente muito comum para temperar sopas ou molhos, e também para adoçar alguns pratos. Os seus principais benefícios incluem:
- Ajuda a suprimir o odor a carne crua de peixe e carne.
- Edulcorante natural para o seu prato.
- Espessa o molho e acrescenta um esmalte maravilhoso.
- Evita que ingredientes cozidos (tais como batata ou peixe) caiam mais facilmente.
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